7.ª Ohar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba/ O empoderamento feminino presente na programação do evento


A 7.ª edição do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba apresentou na noite de ontem (07) em sua programação, dois títulos que destacam o empoderamento feminino, tanto na direção quanto nas histórias narradas. Irene Lusztig, uma diretora inglesa, com seus 43 anos de idade, trouxe para capital paranaense o documentário "Um abraço, na sororidade" (2018), com uma discussão sobre o feminismo da década de 1970 e, quarenta anos depois. Já a francesa Alice Guy-Blaché (1873 - 1968), considerada por muitos historiadores de cinema como a primeira cineasta que por décadas fora esquecida da história cinematográfica, deliciou o público presente com o "Programa de curtas Alice Guy-Blaché", com oito filmes de sua filmografia. 

"Um abraço, na sororidade", retrata por meio de entrevistas várias mulheres americanas de diferentes estados, idades, raças e classes sociais, lendo cartas da década de 1970 de outras mulheres que enviaram seus comentários, críticas ou elogios à revista feminista americana Ms. O conteúdo destas cartas variavam em diferentes questões tais como raça, abuso sexual, LGBT, divórcio, religião, porte de arma, aborto, feminismo, doenças cancerígenas, entre outros. Após a leitura desses registros, cada mulher relata os sentimentos sobre o assunto abordado, o que proporciona uma discussão mais profunda sobre as transformações ou não dos direitos das mulheres nestes quarenta anos que separam estas histórias. 


O "Programa de curtas Alice Guy-Blaché" com seus oito curtas Algie, O Minerador” (1912), “Um Tolo e Seu Dinheiro” (1912), “Harmonia Enlatada” (1912), Limite de Velocidade Matrimonial” (1913), “Filhotes Trocados” (1911), “O Grande Amor Não Tem Homem” (1911), “O Cair das Folhas” (1912) e “A Chegada dos Raios de Sol” (1913), apresentam o pioneirismo da cineasta Alice Guy-Blaché com o uso da câmera para contar uma história. Os temas de seus curtas também são vistos como inovadores para os padrões da época, uma vez que aborda o protagonismo feminismo, o estereótipo de comportamentos de gênero, entre outros e, em sua maioria nutridos por uma leveza indescritível.   


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CineBliss

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